TOMBWA (Porto Alexandre), cidade coragem... em franca recuperação?

Destina-se este blog a fotos da cidade de Tombwa, ex Porto Alexandre, que acompanhem o esforço em prol da sua reabilitação. Evitaremos fotos de Tombwa degradada (pós independência)pelo que o quadro aqui representado pode não estar inteiramente de acordo com a realidade.

sábado, 28 de agosto de 2010

Porto Alexandre (Tombwa): Edifícios Públicos








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Porto Alexandre (Tombwa): rua e habitações. Fotos pós independência de Angola





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Porto Alexandre (Tombwa): rua e habitações



































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TOMBWA-PORTO ALEXANDRE blog de AFMATA

http://afmata-tropicalia.blogspot.com/2014/05/tombwa-porto-alexandre-angola.html

É motivo de satisfação para nós que nascemos no Namibe, em Angola, saber que este país que há muito deixámos, e que foi devastado por uma longa guerra, não só entrou num clima de paz, mas também de recuperação. Gostaríamos de ver as casas de habitação, os edifícios públicos, as casas de comércio, as estradas, e tudo o mais a ser restaurado a um ritmo alucinante, as ruas alcatroadas, os jardins recuperados, o sistema de iluminação pública restabelecido, e um pouco por todo o lado surgir novos e belos edifícios, bons hotéis, cafés, esplanadas, restaurantes onde se podem saborear os pratos típicos angolanos. O projecto de distribuição de casas e meios para um princípio de vida às camadas mais desprotegidas do povo. Nunca é demais realçar o muito que se tem feito em Angola nos poucos anos decorridos após o termo da guerra. Oxalá não tarde a hora em que o povo humilde da terra, aquele que hoje têm um nível de vida ainda inferior ao da época colonial, possa começar a ser olhado como merece pelo Governo, e possa finalmente beneficiar de uma mais justa distribuição da riqueza deste rico país, que bem gerido dará para todos!


Resultado de imagem para traineiras porto alexandre em fuga

10.01.1976: Fuga de traineiras de Tombwa



A Traineira da Saudade

Deslizava sobre as ondas da esperança,

De encontro ao porto da maternidade,

Onde infinitas filas de gente incrédulas,

Nasciam segundo a segundo.

A Traineira da Saudade

Ficou atracada com um olhar confuso,

Na dúvida se ficava ou regressava

Ao ponto de partida,

Onde estariam outras almas a aguardar

Para um destino incerto

Invadidos por uma agonia

Cheia de pensamentos atónitos.


A Traineira da Saudade

Ainda não percebeu

Porque teve que fazer viagens infinitas

Sobre as ondas da esperança,

E vai morrendo naquela ponte,

Onde outrora foi a sua fonte de vida,

Porque a esperança de ver o regresso

De quem nunca regressou,

Foi morrendo com a Traineira da Saudade.

Autoria de Seixas & Seixas.





VIDEO


Quando eu voltar…Se um dia voltar…
posso abrir as gavetas escancarar as portas … deixar o vento passar e… no bater das janelas abertas de par em par festejar nas coisas belas a alegria do regressar.

Se um dia voltar…de: aileda/adeliavaz

OUTROS SITIOS:
ANGOLAQWORLDPRESS
AS VIAGENS DE ALEX





DESERTO


Cruzei tuas areias tantas vezes sem destino
Pasmei com a beleza agreste dos teus cactos
Nas tuas dunas fui solitário peregrino
Saciei a minha sede nos teus odres fartos

Dos alcantilados desnudos e arenosos
Dourei-me em poentes e mágicas auroras
Mergulhei no oceano meus olhos temerosos
Banhei-me em tuas águas sulfurosas.

Figuras monumentais, formas estranhas
Esculpidas pelos ventos cortantes erosivos
Escorpiões, lagartos coloridos e aranhas
Esgueirando-se ligeiros, prudentes e esquivos

Ágatas de mil cores colorindo o teu regaço
Arcos, gargantas e grutas majestosas
Fendido por rios aluviónicos o teu espaço

Florindo com a escassa chuva, a erva formosa
E à noite quando as estrelas brilham maisSentado ao calor das fogueiras na negrura
Ouviam-se histórias antigas de gado e mucubais
Evocando a terra do mel do leite e da fartura

E então nas madrugadas calmas, sonolentas
Aguardando do sol o cálido beijo matinal
Dissolvendo as neblinas, rasteiras, friorentas
Perante os meus olhos o meu deserto universal.

Dias de Sousa. Algarve



O Rio de Ombera O Kuroka

– dizia meu tio
seco a maior parte do ano,
não deixa de ser um rio.
Na noite sem dono do Deserto
vêem-se os relâmpagos na Huíla
da chuva que há-de ser rio.

Entre janeiro e março
pode bem ser que o Kuroka,
tenha os flancos rasos d’água.

Namibiano Ferreira




Caros ex-alexandrenses e tombwenses

Não estranhem por este blog se encontrar paralizado desde há já algum tempo.. É que recuso-me a estragar a sua estética com fotos de Tombwa degradada, e estou aguardando que as autoridades ou os actuais proprietários procedam a novos melhoramentos para continuar...

MariaNJardim

Aromas da Minha Terra (3)



AROMAS DA MINHA TERRA (3)

1
Depois a ambição das Nações
Deu asas às colonizações
Desenvolveram estratégia Imperial
Jumbo branco ficou, pobre Portugal

2
Quer no Pinda quer na praia da baía
Antes do “camone” construir feitoria
Barretos das Ilhas foram primeiros
Sem lá estarem Algarvios ou Poveiros
Não sei porque raio de razão
Era do Alex o nome da Povoação

3
Madeirenses e Poveiros meus pais
Pescadores dessa terra como tantos
Agora são recordações banais
De vidas doridas, em poesia, encantos

4
Pelo sustento de todos, lutaram
No arrasto, cerco e linha labutaram
Trabalhadores humildes consumidos
Guerreiros de tormentas, enrijecidos

5
Botes enfrentaram o mar, valentes!
Charruando, mágicas redes consistentes
Navegando, velas e motores potentes
A faina foi fruto dessa gente morena
Tripulantes de alma danada, serena

6
Prós pesqueiros a frota se dirigia
Três Irmãos e Chapéu Armado.
Por vezes até o Santo estremecia
Na Ponta Albina, outro afamado

7
Canoa, vela triangular bolinando
Com sacada, sua arte pescando
Lá moravam antes da traina chegar
Na arqueologia teimosamente a brilhar

8
Traineiras, Bota-a-baixo, berrantes
Protectora Senhora dos Navegantes
Vogando, motores a ronronar
Sulcando o azul tapete, indo ao mar
Lá iam, voltavam carregadas
Cheias de sonhos, abençoadas

9
Ziguezagueando, barrigas a brilhar,
Miragens de lantejoulas ao luar
O mar ardia à vista ao borbulhar
Ao largo ou na costa a fainar
O arrais vibrava! Bota-ao-mar!

10
Redes extensas e compridas
No uso da traina partidas
Artes por todos concertadas
Hoje são industrializadas

11
Na enseada navios fundeados
Vindos quiçá de que país imundo
Guano nos porões atulhados
Rica mortandade ia pró mundo

12
Na Pesca do Império reza a história
Foi porto primeiro, não há memória
Sardinha e charro gordo fedorento
Afamou a terra de cheiro pestilento

13
A escala secava no estendal
Quadro que parecia um carnaval
Ficou na memória a tarimba
Tela que não vi mais ainda


14/Fevereiro/2006
Abel Marques


Publicada por ADIMO


Entretanto, para os interessados aí vai um pouco da sua História...

1. Vida humana do deserto do Namibe :ONGUAIA
2. Mossamedes antigamente







Lagoa do Arco. Porto Alexandre/Tombwa/Angola

Lagoa do Arco. Porto Alexandre/Tombwa/Angola
Henrique Galvão, quando lá passou escreveu assim: “Entre os morros descansa como doce surpresa, uma lagoa sonhadora, de onde se 10 Page 11 levantam aves ribeirinhas, entre balsas muito verdes. É um dos suaves mistérios do Deserto. E não é só fresca esta lagoa. É imponente também, com a sua moldura de fantasmas pardos, os seus buracos escancarados, as suas guardas bárbaras e muito quietas. Formou-se com águas do Coroca, rio que tira a alegria e o pitoresco, do contraste em que está com as terras depiladas que banha e que viaja no Deserto, desde as bandas da Chela até Porto Alexandre”
Church in Tombwa desert area - Angola
by Eric Lafforgue


AROMAS DA MINHA TERRA (2)


1
Recanto bafejado pela corrente
Submarina de Benguela transparente
Fria, carrega nutriente riqueza
Alimentando a fauna de certeza
Perfuma de maresia a redondeza

2
À zona chegavam golfinhos e roazes
Mergulhavam patolas e alcatrazes
Voavam pelicanos, gaivotas e garajaus
Nadavam pinguins focas e outros animais
Atacando gordas sardinhas e carapaus
Festins naturais que verei jamais

3
Chuva! O Curoca escorria da Chela
Galgava solto atravessava a planura
Arrastava putrefactos da terra
Tubarões devoravam na embocadura

4
Submergia o tapete da via
Banhava margens que enriquecia
Desaparecia como por magia
Alentava o produto que florescia

5
Mais p’ra longe lá p’ra Norte
Junto à escarpada Rochinha
O mar criava exemplares de morte
Para as patuscadas na terrinha

6
Escondia a saborosa qualidade
Crescia morena a garoupinha
Que dava força à irmandade
Na hora da grande panelinha

7
Rica etnografia pouco estudada
Vou tentar em linhas contar
Coisas gentílicas da morada
Por sentir perto aquele lugar

8
No mar andavam Quimbares
Pobres de riqueza e de angolares
Origem nos Mucurocas a ligação
Assentando toda a sua tradição

9
Povo Cuanhama, vaidoso
De aroma intenso, cheiroso
Trajando semelhante a vermelho
No andarilho punha rádio e espelho

10
Cavalgava em decorada bicicleta
Sua sociedade é matriarcal aberta
Vindos do Cunene e suas margens
Atléticos pastores dessas paragens

11
Os Cuvales, altos espadaúdos Mucubais
Turbantes e elegantes peles de animais
Caçadores astutos pastoreio é paixão
Promiscuidade étnica, certeza de confusão

12
Mucancala no deserto escaldando
Norteado, palmilhava confinado
Azagaia no magro dorso carregando
Flechando certeiro, bicho coitado!

13
Baixos morenos despreocupados
Olhar atento, achinesados
Tubérculo por Deus plantado
Líquido precioso desenterrado

14
Não paga impostos nem se rala
Comunica, dá sonsinhos na fala
Rica cultura e historiografia
Recolectores, pasmam Sociologia


14/Fevereiro/2006
Abel Marques
DAQUI








Henrique Galvão, quando lá passou escreveu assim: “Entre os morros descansa como doce surpresa, uma lagoa sonhadora, de onde se 10 Page 11 levantam aves ribeirinhas, entre balsas muito verdes. É um dos suaves mistérios do Deserto. E não é só fresca esta lagoa. É imponente também, com a sua moldura de fantasmas pardos, os seus buracos escancarados, as suas guardas bárbaras e muito quietas. Formou-se com águas do Coroca, rio que tira a alegria e o pitoresco, do contraste em que está com as terras depiladas que banha e que viaja no Deserto, desde as bandas da Chela até Porto Alexandre”





Ficheiro:Okavango Water Lillies.jpg
AROMAS DA MINHA TERRA (1)


1

Namibe, deserto onde nasci
Sol e maresia abundam por ali
Espectacular oásis onde brinquei
Sintam o lugar lindo que adorei

2
Na Natureza dessas paragens
Vemos dunas e miragens
O chão ondulado no calor
Expira ar queimado do ardor

3
Grãos amontoados de areia lisa
Moldados pelo vento e pela brisa
Infinita imagem de áridas ternuras
Inferno que amamos sem verduras

4
No casario junto à praia
Onde cresci e sonhei
Muito que de mim saia
Dos pescadores herdei

5
Tenro, nu nadei na enseada, grande
De nome, era mas já não é Alexandre.
Tombua, nome novo. Esquisito!
Agora já soa, para mim, bonito.
À terra o homem quis e ligou
O que Deus há muito semeou

6
Welwitschia é seu nome
Mirabilis seu sobrenome
Tombua foi nome primitivo
O da Europa é o conhecido

7
No Namibe foi onde Ele quis
No deserto a planta é feliz
O botânico a beldade estudou
Ao mundo a raridade divulgou

8
Terra e Planta, Planta e Terra
No Namibe, perfeita combinação
Abençoada Natureza encerra
Os meus sonhos e paixão

9
Casuarina, taipando aquele Local
Pinheiro bravo, importante Vegetal
Serenou as areias do ventão
E todos viveram na povoação

10
Ao Norte, na saliente pontinha
Onde o Diogo nos pôs na Historinha
Pela escuridão Cabo Negro baptizou
Logo com Padrão o sítio marcou

11
Naturalmente defronte em homenagem
O Navegador teve a sua imagem
Donde peixe e mexilhão foi apanhado
No Museu está o pedrão apresentado


14/Fevereiro/2006
Abel Marques
“Entretanto, Diogo Cão, ultrapassando o cabo do Lobo, deteve-se no cabo Negro, onde colocou o seu terceiro padrão, em 16 de Janeiro de 1485 (ou 1486); e cabo Negro, porque o monte, na costa, rodeado de areia, cobria-se de mato raso, que o escurecia. A região era quase deserta. (2)

“A seguir a armada fundeou na angra das Aldeias (Porto Alexandre), assim classificada em virtude das duas aldeias indígenas ali encontradas, cujos habitantes se dedicavam à pesca.
DELGADO (1) 1º vol. pp. 65/71.
Fig 13 Vista de satelite de Tombua antiga Porto Alexandre.

Foi um caso bem sucedido de colonização espontânea e que não teve “subsídios oficiais”.

Após a fundação de Moçâmedes (actual Namibe) em 1848, “saltou à vista” que os mares do sul de África eram excepcionalmente piscosos. Alguns pescadores do Algarve (Olhão) não perderam tempo: fizeram-se ao mar com as suas traineiras e instalaram-se em Porto Alexandre. Em poucos anos já estavam exportando, para todo o mundo, produtos comerciais (enlatados e secos de inicio). A cidade está em pleno deserto de Namibe onde chove menos de 50 mm anuais.Os Serviços Agrícolas e Florestais de Angola empreenderam, a partir da década de 20, plantações de árvores resistentes ao deserto a fim de conterem as dunas e amenizarem o clima.Estas defesas contra as dunas prosseguiram até à independência, era um trabalho que despertava a curiosidade mundial. Esta parte de Angola, o sudoeste, apesar de estar inserida no deserto de Namibe, é de excepcional interesse porque tem um clima “aparentado” com o mediterrânico. A região produzia, na foz dos rios, produtos de climas temperados como por exemplo a azeitona, a uva, o pêssego, a ameixa, o melão,o figo, etc. Na fotografia ainda são visíveis as cortinas de árvores plantadas a partir da década de 30. O “pai” destas cortinas foi o engenheiro agrónomo Bento e, mais tarde o engenheiro florestal Augusto Sardinha que empreendeu outra obra idêntica, mas de muito maior dificuldade, na Baía dos Tigres( hoje uma península) mais a sul.

In Ossos da colonização

Subsídios para a História de Tombwa (ex Porto Alexandre)

1. MEMÓRIAS E RAÍZES
2. GEOHISTHARIA


Visite os meus outros blogs e slideshows de Moçâmedes/Namibe:

1. GENTE DO MEU TEMPO
2. MOSSÃMEDES ANTIGAMENTE
3. MOÇÂMEDES REGISTOS E FACTOS
3. MOÇÂMEDES MEMÓRIAS DESPORTIVAS
4. ENCONTROS E REENCONTROS
5. MOÇÂMEDES MINHA TERRA
6. NAMIBE FOTOS E POSTAIS ANTIGOS
1. ANGOLA DO OUTRO LADO DO TEMPO
...
1. Namibe Moçâmedes Angola - part 1
2. Namibe Moçâmedes Angola vivendas - part 2
3. Namibe Moçâmedes Angola - part 3
4. Namibe Moçâmedes Angola - part 4
5. Namibe Moçâmedes Angola - part 5
6. Namibe Moçâmedes Angola - part 6
7. Viagem de Moçâmedes Namibe ao Lubango- Angola ...
8. Basquete feminino Moçâmedes Angola até 1974

E ainda estes:
2.
MEU BLOG DE ARTE
3. DECORAR COM GOSTO


Porque a maior parte das fotos aqui colocadas são retiradas do «fio» de Lay Silva in Sanzalangola, quero agradecer à Lay bem como ao João a oportunidade de as colocar aqui, pedindo-lhes desde logo desculpa por ter «invadido» o referido «fio». Afinal Porto-Alexandre/Tombwa está no coração de todos nós!
Bem haja.
MariaNJardim
Arco do Carvalhão e Lagoa













Porto Alexandre (Tombwa)

Porto Alexandre (Tombwa)







Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Escola Secundária de Porto Alexandre (Tombwa)

Escola Secundária de Porto Alexandre (Tombwa)


Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa



Porto Alexandre/Tombwa (vivendas)

Porto Alexandre/Tombwa (vivendas)








Cine Porto Alexandre

Cine Porto Alexandre

Igreja

Igreja

Porto Alexandre/Tombwa (Colégio Cónego Zagalo)

Porto Alexandre/Tombwa (Colégio Cónego Zagalo)

Porto Alexandre/Tombwa (Vivendas)

Porto Alexandre/Tombwa (Vivendas)









Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa

Porto Alexandre/Tombwa (Pescarias)

Porto Alexandre/Tombwa (Pescarias)




















Entrada em Porto Alexandre (Tombwa)

Entrada em Porto Alexandre (Tombwa)

Cemitério de Porto Alexandre (Tombwa)

Cemitério de Porto Alexandre (Tombwa)

Pinda

Pinda





Igreja do Pinda

Igreja do Pinda


















A caminho de Porto Alexandre (Curoca)

A caminho de Porto Alexandre (Curoca)



Três Irmãos

Três Irmãos


saudades


Tenho saudades...
duma braçada d'afectos

Saudades tenho...
dum mergulho profundo

dum dia á beira-mar
com amigos por perto

dum pica-pica... a picar
coladinho ao meu peito

duma tremelga em água-mar
como coisa d'outro mundo

dum roaz a brincar
saltaricando do seu jeito

dum alcatraz a planar
sobrevoando altaneiro

duma gaivina a espiolhar
num "cacarejar" que s'entendia

dum garajau a bicar
ali... no seu poleiro

duma traineira a navegar
rumando à pescaria

Tenho saudades...
Saudades tenho...

Só uma garroa brincalhona
soprando do meu deserto
poderia, na sua fona,
agora, cobrir-me d' afectos!!!



de:aileda/adeliavaz


Postagem temporária




A LAGOA DO ARCO (CARVALHÂO): NENÚFARES

Arco do Carvalhão e Lagoa do Arco: clicar sobre a imagem (video)



A LAGOA DO ARCO (CARVALHÂO)





VIDEO HUAMBO CIDADE ECOLÓGICA A RENASCER (LINDO)

O Cine de Porto Alexandre em 1975

O Cine de Porto Alexandre em 1975



1. Fotos de Pioneiros de Porto Alexandre (actual Tombwa)
2. Mais fotos de Pioneiros de Porto Alexandre (actual Tombwa)

Sites e blogs com interesse

http://glennmci.brinkster.net/pa/pa.html


Tombwa (ex-Porto Alexandre)

Dista do Namibe 45 milhas por via marítima e pouco menos de 100 km por estrada. Esta angra foi descoberta por Diogo Cão em 1485, na sua terceira viagem ao longo da costa africana. A primeira designação, Porto Alexandre, proveio do nome do explorador britânico James Eduard Alexander, que veio a terras de Benguela (que então compreendia a actual Província do Namibe), oficialmente autorizado, em 1834. Após a Independência, adoptou o nome de Tombwa, nome pelo qual os nativos designam a Welwitschia Mirabiiis.

As baías mais notáveis do distrito - Moçâmedes, Porto Alexandre (Tombwa) e Baía dos Tigres, são todas de primeira ordem; mas as duas últimas, pela sua vastidão e excelentes condições, rivalizam com os melhores portos. "Superior ao Porto Alexandre não conheço outro no mundo!" afirmou um famoso navegador do século XIX. Tombwa é presentemente o segundo centro demográfico e o primeiro porto de pesca do distrito.

Está situada a 45 milhas ao sul do Namibe, numa inflexão esplêndida da costa, notável pelo abrigo seguro que oferece e pela exuberância piscosa das suas águas. A povoação começou a ser erguida pelos colonos algarvios que aqui se estabeleceram em 1860 e que pouco tempo depois já iniciavam a exportação dos produtos da sua indústria para os portos do Norte e para os dos países limítrofes: para o Ambriz, Congo, S. Tomé e Gabão.


A costa de Angola que forma nas suas sinuosidades, esplêndidos portos de abrigo que são dos, melhores de toda a costa de África, tem no distrito de Namibe alguns dos melhores. De norte para sul, os fundeadouros que se podem chamar portos são: as baías das Salinas e do Namibe, do Tômbwa e dos Tigres.


Dos 4 portos o melhor como fundeadouro abrigado é o de Tômbwa. É um porto magnífico e vasto, duplamente abrigado da ondulação geral da costa, formando um abrigo do Sul com bastantes milhas de comprimento. Tômbwa tem, pois, capacidade, nos seus portos interior e exterior, para uma frota tão grande como nunca terá probabilidades de servir. As suas condições naturais magníficas e o seu aspecto especializado a pesca - dispensam grandes obras. As diversas pescarias e fábricas de conservas que se alongan sobre ele, possuem os meios necessários para as operações que realizam, Tômbwa é hoje o porto de pesca mais importante de Angola.

Parque infantil 1970

Parque infantil 1970

Era assim o escudo de Porto Alexandre

Era assim o escudo de Porto Alexandre

Contador: desde 30 de Março de 2009






Responsabilidade

As fotos aqui colocadas são na sua maior parte retiradas do fio de Lay Silva em Sanzalangola, e todas elas tanto serão tanto quanto possível identificadas quanto à sua origem, e serão de imediato retiradas, se a autora deste blog for para isso solicitada.

Este material não pode ser reproduzido por outrem para fins comerciais, excepto se os seus proprietários venham a dar autorização para tal.

Na reprodução para fins não comerciais do material aqui identificado, deverá ser mencionada a fonte de onde tenham sido retirados, total ou parcialmente.

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